• Davyd Vinicius

    Escritor/Poeta e blogueiro, começou a escrever com 17 anos após o destino lhe dar uma nova forma de enxergar a vida.

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    Revista Mimeógrafo M. Cultural (México), Revista Real, Revista Bang Literário, Antologia Entre Contos, Antologia Poetas no Divã, Antologia Dedos que Leem e dono do blog Faroeste Literário.

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    Embaixador Projeto Hydros, Apoio Fundação Salvame BR, Campanha Liga das Florestas (Greenpeace), Campanha Itaú Criança 2014, Voluntário mirim Hospital Pequeno Príncipe, Participante Projeto Ver Com as Mãos.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Visita à exposição "Crash!" - #ProjetoVerComAsMãos

Imagem: Nome da exposição "Crash!", escrito por dentro de um balão de história em quadrinhos e ao lado, o nome da artista "Regina Silveira".

 Ontem nós visitamos a mostra "Crash!" da artista Regina Silveira que estará em exposição até o dia 02/08 no museu Oscar Niemeyer.
 Ao chegarmos, a primeira obra mostrava duas armas de acrílico, uma apontada para a outra e acima delas, luzes iguais de teatro.
 Essas armas eram divididas em várias partes, fazendo com que a sombra que era projetada no chão, se tornasse algo totalmente abstrato.
 Após vermos a obra, os mediadores passaram pelo grupo, uma réplica da arma e uma pequena placa de acrílico, para que pudéssemos tocar e sentir o material.
  A segunda obra, vários desenhos na parede, entre eles, um jacaré, um dragão, uma raposa e uma pomba que saíam de uma caixa. Nessa obra, a artísta quis representar a caixa de pandora, que segundo a mitologia grega, estavam guardados todos os males do mundo.
 Logo após, todos sentaram-se no chão, para que os mediadores pudessem passar e explicar os desenhos feitos em alto relevo.
 Na sala ao lado, a terceira obra, era uma plotagem de um míssil com uma espada fincada em sua ponta, acima dela, também haviam luzes iguais de teatro, que faziam com que a sombra da obra ficasse distorcida.
 Para que a obra fosse melhor compreendida, os mediadores nos mostraram uma réplica da obra e uma espada.
 Ao passarmos por um corredor com desenhos por todas as partes, chegamos a uma sala onde havia desenhos de mãos por todos os lados. Nessa sala, também podia ser ouvido barulhos de tiros e de vento que vinham de outras obras.
 O mais interessante desta exposição, é a forma como as obras são apresentadas, seja ela em sua forma concreta ou na distorção da sua sombra, a forma como podemos interpretar e tentar descobrir o que aquilo realmente representa.

Eu achei a exposição muito interessante, pela forma que a artista apresenta cada obra e como cada elemento torna ela uma "obra", desde as luzes que criam sombras totalmente distorcidas, até os desenhos nas paredes que davam certa angústia.
 Acredito que o aproveitamento dessa visita foi quase total, graças a atenção dos mediadores e aos materiais acessiveis feitos por eles.
 Lembrando que, para que tudo isso aconteça, os mediadores passam por um processo de capacitação oferecido pelo projeto.
 O engraçado, é a necessidade de toda essa mobilização para que nós possamos simplesmente visitar um espaço cultural, quando na verdade, a acessibilidade deveria ser algo comum e fazer parte de um local como esse há muito tempo.
 Acessibilidade não é exclusividade, é direito!

► Confira algumas imagens da exposição:

Corredor com vários desenhos de sapos, pelas paredes e pelo chão

Plotagem de um míssil com uma espada fincada em sua ponta


Mediador mostrando desenho em alto relevo, na imagem aparece o mediador segurando a mão do aluno em cima do desenho
Sala com várias mãos desenhadas pelo teto e paredes, na imagem aparece o mediador em frente a uma das paredes com desenhos

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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Juventude bullying



 Olá.
 Já faz algum tempo que venho observando o comportamento das pessoas em relação ao bullying, o que me levou a querer conhecer mais essa prática tão desprezível.
 O pior é que todos nós já praticamos ou fomos vítimas desse mal, mesmo que indiretamente ou sem intenção.
 Mas é triste ver que em pleno século XXI, nós ainda não temos consiência de que pequenos atos fazem toda a diferença, seja ela uma conversa com seu filho pequeno ou apenas pensar antes de fazer/falar algo para alguém.
 Deixo abaixo, alguns dados que encontrei em meio as pesquisas que fiz pela internet.


Um em cada cinco adolescentes pratica bullying no Brasil
 A prática, mais comum em grupo e entre meninos, tem como vítima 7,2% dos estudantes consultados em nova pesquisa do IBGE feita com alunos do 9º ano
 O bullying é um dos vilões da adolescência, que envolve quase 30% dos estudantes brasileiros – seja praticando ou sofrendo a violência caracterizada por agressões verbais ou físicas, intencionais, aplicadas repetidamente contra uma pessoa ou um grupo. Mas a grande maioria desse total, 20,8%, é formada por agressores. Ou seja, um em cada cinco jovens na faixa dos 13 aos 15 anos pratica bullying contra colegas no Brasil. O índice é destaque da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) 2012, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram entrevistados 109.104 alunos do 9º ano do Ensino Fundamental (antiga 8ª série), de um universo de 3.153.314, grupo no qual 86% dos integrantes estão na faixa etária citada.
 Os outros 7,2% são vítimas desse tipo de abuso. “A grande diferença entre os dois índices reforça a ideia de que essa é uma prática comum em grupo, geralmente, contra uma pessoa”, explica Marco Antônio de Andreazzi, gerente de Estatísticas de Saúde do IBGE. O perfil dos agressores também aponta para uma predominância masculina: 26,1% dos meninos praticam bullying, em comparação com 16% das meninas. Também são eles os que mais sofrem a agressão (7,9%), em relação a elas (6,5%).
 A Pesquisa de Comportamento de Saúde em Crianças em Idade Escolar (HBSC, na sigla em inglês), feita também em 2012 em 41 países da Europa e América do Norte, mostra que a prática se torna menos frequente à medida que as vítimas ficam mais velhas: 13% dos alunos de 11 anos diziam sofrer bullying na escola, número que caiu para 12% entre os de 13 anos e para 9% entre os de 15.
 Uma das consequências comuns dessa violência é psicológica, e leva ao descontentamento da vítima quanto à própria imagem, por exemplo. “Tanto o déficit como, principalmente, o excesso de peso, podem gerar insatisfação e até mesmo distorções em relação à forma como o próprio corpo é percebido”, destaca o estudo do IBGE. Esse é um problema que atinge principalmente as meninas. Cerca de um terço delas (31,1%) dizia estar tentando emagrecer, mas uma proporção bem menor, de 19,1%, respondeu que se achava gorda ou muito gorda. Para acelerar esse processo, 6,4% revelaram ter chegado a induzir o próprio vômito ou tomar laxantes – prática característica de distúrbios alimentares, como a bulimia. Por outro lado, entre os meninos, a prioridade era ganhar peso para 19,6% dos entrevistados, e 8,4% deles admitiram ter recorrido a medicamentos sem orientação profissional com esse objetivo.

 
  Além da prática convencional, também existe o Cyber bullying, que é a prática do bullying pela internet e creio que nos dias atuais onde a internet faz parte da vida de quase todos, nós devemos ficar com os olhos ainda mais abertos para essa prática.
 O cyber bullying é crime, porém muitas vítimas não denunciam, fazendo com que os agressores fiquem imunes.
 Não é preciso irmos muito longe para encontrar essa prática, até mesmo você, quando faz um comentário maldoso e difamatório na foto de alguém, pode ser considerado como um agressor.
 Por esse motivo, devemos ficar alertas com os nossos atos e pensar muito bem antes de fazer algo para o próximo, pois uma simples "brincadeira" pode se tornar algo muito sério.

Fonte: IBGE.
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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Visita a exposição "Veias" - #ProjetoVerComAsMãos

Alunos do projeto fazendo pose para foto em frente a parede com o nome da exposição "Veias - Não é sobbre fotografia"

 Este mês fui com o Projeto Ver Com as Mãos, na CAIXA Cultural Curitiba visitar a exposição "Veias".
 Durante todo o percurso, dois guias descreviam as imagens enquanto alguns alunos do projeto (Inclusive eu) registravam tudo com câmeras fotográficas.

 As obras de Anders Petersen e de Jacob Aue Sobol mostram lugares e pessoas distintas, deixando transparecer sentimentos extremos e entre eles, o amor.
 Ambos os artistas tem como principal característica o contato, a proximidade e a intimidade com pessoas e lugares aleatórios, mesmo que por um curto período de tempo.

 Ao sair da mostra, fomos até uma sala aonde assistimos um video que mostrava a rotina distinta de pessoas que passavam pelo terminal do Guadalupe (primeira rodoviária de Curitiba).
 No decorrer do video, um dos guias ia lendo, descrevendo e explicando cada situação. No final, tivemos um bate-papo sobre as obras e o porque daquele trabalho.

 ► Confira as fotos da exposição:

Do lado direito aparece um dos alunos de costas e
 mais a frente do lado esquerdo um dos guias
a frente de uma das obras

Alunos de costas subindo escada para o segundo andar
Entrada da CAIXA Cultural, na imagem aparecem
dois banners da exposição e alguns alunos de costas
Guia á frente da obra, nela uma mulher levemente de perfil olhando para frente, com a mão no lado esquerdo do rosto


Guia em frente a uma obra, aonde aparece um homem
 com a  mão direita na altura do umbigo segurando
uma bebida, sua outra mão com os dedos levemente
encostados em sua bochecha esquerda
Homem deitado com a mão direita
 acima da cabeça, do lado esquerdo ele
está abraçando uma menina
de costas onde aparece apenas seus cabelos













Na imagem aparecem duas obras e um dos guias
em frente a uma delas à descrevendo

Parede com várias obras











Rosto de um  homem velho, com os olhos
fechados, aparentemente machucado e triste









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sábado, 4 de abril de 2015

Só pra você me querer



 Queria ser a caneta que toca seus dedos.
 Queria ser o pedaço de papel onde você deslisa sua mão.
 Queria ser a palavra que ganha toda sua atenção.
 Ou até ser o motivo do seu poema.
 Queria ser o o sentimento escondido em seu coração.
 Poderia ser,
 Até quem sabe um pedacinho da madeira,
 Daquela mesa com poeira
 Aonde você senta pra escrever
 Palavras confusas que só eu posso entender
 Mas talvez eu até queira ser
 Um pedaço branco da folha
 Um pouco de luz na encolha
 O botãozinho de ascender
 Pra ficar pertinho
 Só pra você me querer.
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sábado, 3 de janeiro de 2015

Poema: Automutilação


Eu me automutilo
Arrancando a carne
As veias e o coração
Já não sei mais nada
O que quero
Ou pra aonde vou
Mas eu vou
Arrancando a própria carne
De tristeza e rancor
Me levaram o que eu tinha
Agora leve a alma
Pois já se foi o meu amor
Não vejo sentido
Em ter o resto
Estou me automutilando
Não quero carne,
Nem vida sem amor
Pois só o que sei
É que você se foi.

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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Davyd Vinicius lança poema em revista mexicana



 No dia 15 de Dezembro de 2014 o escritor Davyd Vinicius lançou na revista mexicana "Mimeógrafo Multicopista Cultural" o poema em versão em espanhol "Solo para que me quieras (Só pra você me querer)"

*(Clique na imagem para ampliar)

Confira:

 " Queria ser la pluma que toca tus dedos.
 Queria ser lo pedazo de papel donde pasa su mano.
 Queria ser la palabra que pone toda su atención.
 O ser la razón de su poema.
 Queria ser lo sentido oculto en tu corazón.
 Podría ser,
 Un pedazo de la madera,
 De la mesa con polvo,
 Donde te sientas para escribir,
 Palabras confusas que solo yo puedo entender.
 Pero yo quiero ser,
 Un pedazo blanco de la hoja.
 Un poco de luz sin fuerza.
 El pequeño botón para encender,
 Para estar cerca
 Sólo para que me quieras."

 Além de lançar o poema,Davyd teve uma colaboração especial como tradutor em mais um poema de uma escritora brasileira.
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Só pra você me querer



 Queria ser a caneta que toca seus dedos.
 Queria ser o pedaço de papel onde você desliza sua mão.
 Queria ser a palavra que ganha toda sua atenção.
 Ou até ser o motivo do seu poema.
 Queria ser o o sentimento escondido em seu coração.
 Poderia ser,
 Até quem sabe um pedacinho da madeira,
 Daquela mesa com poeira
 Aonde você senta pra escrever
 Palavras confusas que só eu posso entender
 Mas talvez eu até queira ser
 Um pedaço branco da folha
 Um pouco de luz na encolha
 O botãozinho de ascender
 Pra ficar pertinho
 Só pra você me querer.

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